Entretanto aproveitando a minha deslocação a Lisboa fomos (eu e o colega Roy -- recordando saudosamente a vida de universtário na metrópole) a uma fantástica sessão das 00.15 no Colombo ver "A Troca".
Tirando o pormenor de que o filme só acabou perto das 3h da manhã, a verdade é que foi tempo e dinheiro muito bem empregue. Este senhor (Clint Eastwood) já era bom como actor mas está-se a superar como realizador.
O filme é cativante (tirando os primeiros 15 minutos em que tive que resistir ao meu cansaço de forma estóica) pela história, verídica diga-se de passagem, e pela forma subtil com que Eastwood consegue aumentar o nível de interesse e de adrenalina do espectador com o seu desenrolar.
Um (inocente) desaparecimento de uma criança leva a uma história macabra alimentada por um serial killer com ar de menino da mamã, por uma sociedade corrupta em todas as esquinas e por uma mãe que nunca desiste de encontrar o filho contra tudo e contra todos.
Um filme surpreendente e muito bem conseguido por um dos grandes realizadores do nosso tempo. Aconselho vivamente.
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